quinta-feira, 18 de novembro de 2010

.:Minha Frieza:.

Um certo alguém um dia me disse que a minha frieza com as pessoas crescia e tomava proporções preocupantes, disse que eu não me importava com a falta que elas faziam e que eu estava cada vez mais fechada na minha própria órbita. Concordei. Respondi que se eu me tornei o que tenho sido, grande parte era culpa das próprias pessoas, eu já fiz muito pelos meus amigos, já fiz mais ainda por amores que passaram, e nada... nada valeu tanto a pena. Mas tudo bem... não se pode guardar mágoas e nem viver se baseando em frustrações, levantei a cabeça e decidi que seria novamente uma pessoa afetuosa e que poderia demonstrar meus sentimentos mais uma vez a qualquer que fosse a pessoa escolhida. Adivinha só o que aconteceu? Indiferença, nenhuma consideração, nenhuma retribuição... NADA. Tiro a minha frieza do armário, visto aquela armadura que já tem as formas do meu corpo e sigo em frente. Se vai fazer falta? Provavelmente sim, mas passa! Sempre passa. Eu nunca gostei de deixar as coisas por serem ditas, mas dessa vez, não vale a pena mesmo gastar ainda MAIS saliva.

" Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. "

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