domingo, 14 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Desabafos:Excertos

"Não há nada mais importante do que investir no nosso coração. E no coração daqueles que amamos, ainda que nem sempre o mereçam. Quem não investe no coração, pode ganhar muito na vida, mas não ganha o amor nem a generosidade alheia. Investir no coração é investir na continuidade e na continuação da nossa vida; é como ter filhos e investir neles, ficamos um passo mais perto da eternidade.?
«É preciso acreditar como da primeira vez, é preciso confiar, é preciso pensar que a tal pessoa certa para nós existe mesmo e que todos podemos ter sorte na vida.»
«O sexo é como o universo: infinito, misterioso e eterno.»
«A monogamia não é uma escolha, é uma vocação.»
Margarida Rebelo Pinto in "Onde reside o amor"

sábado, 6 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Na sala escura: Avatar

Avatar (Avatar, EUA, 2009) - Roteiro e direção de James Cameron, com Sam Worthington, Sigourney Weaver e Stephen Lang.

Por Srta. Mini-Mini


É o filme mais caro da histórica do cinema, com custo de total produção estimado em 600 milhões de dólares, e já é a 4ª. bilheteria mais rentável também de todos os tempos.


Uma super produção com duração de 164 minutos (quase 3 horas...), sendo que o maior trunfo do longa são os inegáveis e inovadores recursos tecnológicos, os mínimos detalhes criados para o mundo de Pandora e seus habitantes, superposição de cenários, movimentos de câmera e tudo mais que nem temos idéia como podem ter feito. Ainda mais incrível se visto em 3D, técnica que também atinge efeitos nunca antes alcançados com esse filme.
A grande ação do filme se passa em Pandora, onde vive uma outra raça de habitantes, os Na’vi. Para entrar em Pandora e ali poderem respirar e interagir, cientistas criaram os Avatares, controlados cada um por seu par humano, por meio de ondas cerebrais.

O protagonista é Jake Sully (Sam Worthington), um fuzileiro naval paraplégico, mas que em Pandora, por seu avatar, não tem qualquer restrição física, muito pelo contrário.

É portanto inegável que o filme faz por merecer o sucesso absoluto de bilheteria e público.

Mas o roteiro é ruim, os diálogos são fracos e está recheado de formulas clichês. Olha que um clichezinho ou outro não faz mal pra vários filmes, mas por um monte de ingredientes num longa, e que longa, de quase 3 horas, é de doer. Como entretenimento eu, particularmente, achei enfadonho. Exceto pelos voos de pássaros, bem lembrados por Lady Duck, que estava comigo no cinema. Esses, se um dia inventarem, vou pra fila na hora. Ainda mais os mergulhos de bico, deve ser uma loucura.
X, que também estava conosco, curtiu o filme. Ele e vários outros amigos que já viram e comentaram. Eu compreendo. Quem me acompanha sabe que aqui coloco muito mais peso nas minhas impressões e no meu gosto pessoal que na técnica cinematográfica.

E gosto se discute, no nosso espaço aberto para comentários, abaixo.

Q-u-a-s-e A-d-u-l-t-a

Teresa, a analista que me assiste freudianamente há quase 4 anos, uma vez me disse que estou cada dia mais sensível. Tolice. Sou, na verdade, um muro de concreto armado que não se rói nem com a ação do tempo. Pelo contrário, se solidifica. Já não faço apelos de compleição ao mundo e nem espero inversão da carestia. Não creio em sistemas políticos que se dividem pela lateralidade que eu nunca entendi (por dislexia ou genética comunista). Desisti de achar um Baudelaire com menos de 60 anos (e me conformei com os traçados moderninhos sem rimas concêntricas). Não quero mais explicar para a amiga apaixonável que fidelidade é um conceito recente e que os casamentos estão, por ordem natural da vida, fadados ao fracasso,(alguns e claro, o meu, espero que seja perfeito). Nao desisto dos meus sonhos,mesmo que sejam bobos ou coisa do tipo, a crença na falta de Deus (e poupo as pessoas das rezas pela minha boa morte). Não discuto meu interesse por novela, reality show, filmes de quinta, amores limites e fofocas alheias da escola.




Sou, portanto, uma pessoa lógica, quase adulta, racional, altentica, preparada para o futuro, confiante, sem ardências na alma, sem medos ou coragens.



Assim, que fique claro: foi só por acaso que ontem eu chorei feito louca por você. Mera dispersão.