sábado, 15 de setembro de 2012

Doze rascunhos


Doze rascunhos nenhum texto publicado. Não por nada, não por nada, mesmo. Nada de impublicável. Mas também nada de compartilhável. Só mais do mesmo. E do mesmo, mesmo. E quando não se tem mais do que samba e bossa pra dizer. Melhor calar. Deixar assentar. Parar. Mesmo porque tudo a minha volta se move, sem mim. Entre aspas. Porque eu nunca paro. Acontece. Mesmo que eu não queira, mesmo que eu queira que pare. Queria o devagar. Devagar em mim. Lento. Menos. Menos pressa. Menos palavras. Menos pensar. Menos supor pensamentos. Mas não dá.

Eu tento, mas não dá.

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